Laboratório: JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA
Registro Ministério da Saúde: 1123633370275
Princípio Ativo: ALFAEPOETINA
Conservação: Conservar sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC). Proteger da luz. Não congelar. Não agitar. EPREX 10.000UI C/ 6 SER. PREENCH. 1ML
APRESENTAÇÕES
Eprex® (alfaepoetina) é uma solução injetável administrada por via intravenosa ou subcutânea, disponível nas seguintes apresentações:
- Seringa preenchida com dispositivo de segurança (PROTECS™):
- Seringa de 0,5 mL com 1.000 UI/0,5 mL (2.000 UI/mL), embalagem com 6 unidades.
- Seringa de 0,5 mL com 2.000 UI/0,5 mL (4.000 UI/mL), embalagem com 6 unidades.
- Seringa de 0,3 mL com 3.000 UI/0,3 mL (10.000 UI/mL), embalagem com 6 unidades.
- Seringa de 0,4 mL com 4.000 UI/0,4 mL (10.000 UI/mL), embalagem com 6 unidades.
- Seringa de 1,0 mL com 10.000 UI/mL, embalagem com 6 unidades.
- Seringa de 1,0 mL com 40.000 UI/mL, embalagem com 1 unidade.
USO INTRAVENOSO E SUBCUTÂNEO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Composição por mL 2.000 UI 4.000 UI 10.000 UI 40.000 UI alfaepoetina 0,0168 mg 0,0336 mg 0,0840 mg 0,336 mg Excipientes: cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico di-hidratado, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, glicina, polissorbato 80, água para injetáveis.
INDICAÇÕES
Eprex® (alfaepoetina) é indicado para:
RESULTADOS
A alfaepoetina foi avaliada em estudos clínicos para tratar anemia em pacientes adultos com insuficiência renal crônica, tanto aqueles em diálise quanto os que ainda não foram submetidos ao procedimento. A meta era manter o hematócrito entre 30-36%. Nos estudos, doses iniciais de 50-150 UI/kg, administradas três vezes por semana, resultaram em um aumento significativo do hematócrito em aproximadamente 95% dos pacientes. Após cerca de dois meses, quase todos os pacientes não precisavam mais de transfusões. A dose de manutenção foi ajustada individualmente.
Em três grandes estudos com pacientes em diálise, a dose mediana de manutenção foi de aproximadamente 75 UI/kg, administrada três vezes por semana. Um estudo duplo-cego controlado por placebo mostrou que pacientes em hemodiálise tratados com alfaepoetina tiveram melhorias significativas na qualidade de vida, incluindo fadiga, sintomas físicos, relacionamentos e depressão, após seis meses de tratamento. Essas melhorias foram mantidas por mais 12 meses em um estudo de extensão aberto.
Para pacientes com insuficiência renal crônica não submetidos à diálise, a duração média do tratamento foi de aproximadamente cinco meses, e esses pacientes responderam de maneira semelhante aos em diálise. Tanto a administração intravenosa quanto subcutânea de alfaepoetina resultaram em aumentos prolongados do hematócrito. Doses semanais de 75-150 UI/kg mantiveram os hematócritos entre 36-38% por até seis meses.
Um estudo randomizado prospectivo (CHOIR) avaliou 1432 pacientes com anemia e insuficiência renal crônica não submetidos à diálise, comparando níveis de hemoglobina alvo de 13,5 g/dL e 11,3 g/dL. O estudo examinou eventos cardiovasculares importantes, incluindo óbito, infarto do miocárdio e hospitalização por insuficiência cardíaca.
CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes que desenvolveram anticorpos devido à Aplasia Pura de Células Vermelhas por tratamento com qualquer eritropoetina não devem usar Eprex® ou qualquer outra eritropoetina. O uso de Eprex® é contraindicado em casos de hipertensão arterial não controlada, hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer componente da fórmula. Além disso, todas as contraindicações associadas aos programas de pré-doação de sangue autólogo devem ser observadas. Pacientes com doença cardíaca grave, arterial, carótida ou vascular cerebral, incluindo infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral recentes, que serão submetidos a cirurgia ortopédica de grande porte e não participarão de programas de doação sanguínea autóloga, também não devem usar Eprex®. Além disso, pacientes cirúrgicos que não possam receber profilaxia adequada com antitrombóticos estão contraindicados para o uso de Eprex®.
PRECAUÇÕES
Hipertensão
A pressão arterial deve ser cuidadosamente monitorada e controlada em todos os pacientes em tratamento com Eprex®. O uso de Eprex® deve ser feito com cautela em pacientes com hipertensão arterial não tratada, inadequadamente tratada ou mal controlada. Durante o tratamento, pode ser necessário iniciar ou ajustar a dose de medicamentos anti-hipertensivos. Se a pressão arterial não for controlada, deve-se interromper o uso de Eprex®. Crises hipertensivas com encefalopatia e convulsões, exigindo atenção médica
imediata e cuidados intensivos, também foram observadas em pacientes com pressão arterial normal ou baixa. Deve-se prestar atenção especial ao surgimento súbito de enxaquecas intensas como um possível sinal de alerta (ver "Reações adversas").
Aplasia Pura de Células Vermelhas mediada por anticorpos
Casos de Aplasia Pura de Células Vermelhas mediada por anticorpos foram raramente relatados após meses ou anos de administração subcutânea de alfaepoetina em pacientes com insuficiência renal crônica. Esses casos também foram raros em pacientes com hepatite C tratados com interferon e ribavirina que usaram ESAs concomitantemente. Os ESAs não são aprovados para o tratamento da anemia associada à hepatite C.
Interações Medicamentosas
Não há evidências de que o tratamento com Eprex® altere o metabolismo de outros medicamentos. Medicamentos que reduzem a eritropoese podem diminuir a resposta ao Eprex®. A ciclosporina, que se liga aos eritrócitos, pode ter interação medicamentosa. Em casos de administração concomitante com ciclosporina, os níveis sanguíneos da ciclosporina devem ser monitorados e a dose ajustada conforme o aumento do hematócrito. Não há evidências de interação entre Eprex® e G-CSF ou GM-CSF em relação à diferenciação hematológica ou proliferação de células tumorais a partir de amostras de biópsia in vitro. A eficácia de Eprex® pode ser aumentada pela administração simultânea de agentes hematínicos, como o sulfato ferroso, em casos de deficiência de precursores da hemoglobina. A coadministração subcutânea de 40.000 UI/mL de Eprex® com trastuzumabe (6 mg/kg) não afetou a farmacocinética de trastuzumabe em indivíduos com câncer de mama metastático.
TIPO DE ARMAZENAMENTO:
Armazenamento e Manuseio de Eprex®:
MODO DE USAR E POSOLOGIA
Eprex® pode ser administrado tanto por via intravenosa quanto subcutânea. Para pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise, a administração intravenosa é preferida devido ao acesso disponível. Para aqueles não submetidos à diálise ou em diálise peritoneal, a via subcutânea é recomendada. A concentração ideal de hemoglobina deve ser mantida entre 10 e 12 g/dL (6,2 e 7,5 mmol/L) em adultos e entre 9,5 e 11 g/dL (5,9 e 6,8 mmol/L) em crianças. A manutenção da hemoglobina não deve ultrapassar esses limites.
Ao mudar a via de administração, a mesma dose inicial deve ser utilizada e ajustada conforme necessário para manter a hemoglobina dentro da faixa desejada. Durante a correção da anemia, a dose de Eprex® deve ser aumentada se a hemoglobina não subir 1g/dL (0,62 mmol/L) por mês. Um aumento significativo na hemoglobina geralmente leva de 2 a 10 semanas. Quando a hemoglobina atingir a faixa ideal, a dose deve ser reduzida em 25 UI/kg para evitar ultrapassar o limite superior. Se a hemoglobina se aproximar de 12 g/dL, a dose deve ser ainda mais reduzida, omitindo uma das doses semanais ou diminuindo a quantidade de cada dose.
Para pacientes adultos em hemodiálise com acesso intravenoso, a administração intravenosa de Eprex® é preferível. O tratamento é dividido em duas fases:
1. Fase de Correção: A dose inicial é de 50 UI/kg, três vezes por semana. Se necessário, ajustes de dose são feitos em incrementos de 25 UI/kg, três vezes por semana, em intervalos de pelo menos 4 semanas até que a hemoglobina atinja a faixa de 10-12 g/dL (6,2-7,5 mmol/L).
REAÇÕES:
Reações Adversas Comuns:
- Hipertensão: Aumento dose-dependente da pressão arterial ou piora da hipertensão já existente. Monitoramento da pressão arterial é essencial, especialmente no início do tratamento.
- Sintomas Frequentes: Diarreia, náusea, vômito, febre e cefaleia são comuns durante os estudos clínicos de Eprex®. Sintomas gripais podem ocorrer, principalmente no início do tratamento.
- Eventos Tromboembólicos: Aumento na incidência de eventos trombóticos vasculares foi observado (vide “Advertências e precauções”).
- Reações de Hipersensibilidade: Incluem erupção cutânea, urticária, reação anafilática e angioedema.
- Crise Hipertensiva: Pode causar encefalopatia e convulsões, necessitando de atenção médica imediata e cuidados intensivos. Enxaquecas súbitas e severas podem ser um sinal de alerta.
Experiência em Estudos Clínicos:
- População Total: 3559 indivíduos em 27 estudos randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo ou tratamento padrão.
- Pacientes com Anemia: 2136 pacientes avaliados com diferentes condições:
- Insuficiência Renal Crônica: 228 pacientes (4 estudos: 2 em pré-diálise com 131 indivíduos, e 2 em diálise com 97 indivíduos).
- Câncer:1404 indivíduos expostos em 16 estudos de anemia induzida por quimioterapia.
- Infecção por HIV:144 indivíduos expostos em 4 estudos.
- Doação de Sangue Autóloga: 147 indivíduos em 2 estudos.
- Cenário Pré-Operatório: 213 indivíduos em 1 estudo.
Esse resumo destaca os principais aspectos de segurança de Eprex®, com ênfase nas reações adversas mais frequentes e na necessidade de monitoramento da pressão arterial durante o tratamento.
1 x de R$0,00 sem juros | Total R$0,00 | |
2 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
3 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
4 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
5 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
6 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
7 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
8 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
9 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
10 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
11 x de R$0,00 | Total R$0,00 | |
12 x de R$0,00 | Total R$0,00 |